O que são os direitos creditórios?
Esses direitos estão associados a créditos, onde uma empresa tem direito de recebê-los. Exemplos de direitos creditórios, são:
- Direitos creditórios provenientes de cheques.
- Direitos creditórios provenientes de parcelas de cartões de crédito.
- Direitos creditórios de duplicatas.
- Direitos creditórios de contatos de aluguel.
- Direitos creditórios de hipotecas.
- Direitos creditórios de prestação de serviço.
- Direitos creditórios de disputa judicial.
- Direitos creditórios de créditos de operações judiciais.
E como esses direitos creditórios funcionam e por que alguém os compraria?
Eles têm a função de transformar valores a receber, ou dívidas de clientes, em ativos, ou seja, são débitos que podem ser comprados em forma de títulos, e assim, são vendidos para investidores, de maneira que essa transação se chama SECURITIZAÇÃO.
Assim, como forma de gerar o movimento desse capital de forma antecipada, sem ter de esperar pelos meses que ainda estão por vir, ela securitiza.
Ou seja, a loja recebe antecipadamente os recebíveis à prazo, de forma a ajudar o seu fluxo de caixa, e esse montante pago, se transforma em notas ou títulos, para novas fontes de receita.
Assim, quando um investidor se interessa nesses títulos ou notas, ele os compra, e quando o cliente que parcelou lá traz, efetua o valor da parcela, o investidor é quem recebe o valor.
Para que isso se torne lucrativo, a loja acaba cedendo um valor próprio do recebimento, e é aí que está o “pulo do gato”, pois é assim que entra o lucro da securitizadoras.
Assim, é como dizer que um cliente entra numa loja de móveis e decide comprar uma mesa de 8 cadeiras. Ele usa o cartão e divide em 12 vezes o valor das parcelas.
A loja, em vez de receber o valor mensal, de forma devagar, ela pede a antecipação do valor total e dessa antecipação, ela cede um percentual, ou seja, ela deixa de ganhar uma parte, para ter o valor total acessado – ajudando-a em outros sentidos para equilibrar suas próprias contas e pagamentos.
Consulta de direito creditório:
Ou seja, por trás dessa transação toda, existe a companhia securitizadoras, que é a organização que faz os pagamentos desses recebíveis para a loja, assim, a securitizadoras ganha direitos de pegar essa quantia e transformando-a em títulos, faz o lançamento desses ativos para o mercado e é aí que chegam os investidores externos interessados nesse negócio.
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Tudo isso permite que sejam vinculados registros de negócios, viabilizando e facilitando acessos entre contas a pagar e contas a receber entre negócios e plataformas.
Fica evidente que esse modelo transacional, faz com que empresas consigam de forma mais imediatista valores importantes para movimentar de forma mais positiva seu fluxo de caixa.
E funciona como um tipo de financiamento de capital, sendo bastante requisitada em pequenas empresas e grandes empresas também que necessitam de acesso mais rápido ao capital que possuem direito de receber por conta de suas vendas.
O que na verdade, a securitização se transforma como uma venda de ativos para o mercado como todo. O que em outras palavras, significa dizer que a empresa vai receber esse capital como um ativo em moeda corrente, havendo a substituição do valor das contas que tem a receber, em seu balanço patrimonial.
Quanto a securitização pode pagar nas faturas pendentes?
Isso vai dependente dos termos, mas o valor pode pagar até 90% dessas faturas. Outro ponto importante de citar, é que com as vendas desses ativos, se há responsabilidades pelas cobranças e pelas faturas das contas a receber.
Ainda podemos citar sobre o financiador, que pode realizar créditos em dinheiro em modelo retroativo, caso as faturas forem cobradas completamente.
A grande verdade é que grande parte dessas empresas securitizadoras, vem focando nas contas a receber de curto prazo. Mas é preciso lembrar que de forma mais geral, essa compra de ativos é transferida com risco de inadimplência, que fica associada a contas a receber para a empresa que financiou.
As vendas desses ativos, recebe uma expressão chamada de spread, onde se recebe a estrutura na valorização e diferenciação entre o valor do preço de compra e venda do título.
E como esses direitos de crédito vem se relacionando aos investimentos?
Como você leu, esses direitos chamados de creditórios, são transmitidos por uma securitizadoras, essas por sua vez, transformam esses créditos antecipados, em notas ou títulos que são comercializados no mercado para investidores.
E é dessa maneira, que surgem os investimentos em direitos creditórios. Onde os investidores pagam por um valor, e recebem um adicional nesse investimento.
Assim sendo, surge então o FIDC – que é o Fundo de Investimento em Direitos Creditórios.
Esse fundo de investimento tem a ver com cotas de participação, onde os investidores buscam ter retornos diante aos créditos conquistados. De maneira comum, os recursos que são captados, e acabam sendo movimentados por um gestor, que terá a responsabilidade em alocar o dinheiro de acordo com a estratégia escolhida.
Assim, por dizer, os investidores do FIDC passam a ser chamados como cotistas. As cotas podem ser resgatadas em qualquer tempo. Já se a modalidade for em resgate fechado, só se poderá conseguir o investimento quando o fundo for liquidado.
Há outra forma, além dessas, ou seja, é possível fazer o resgate ao findar o prazo de cada série de cota ou de cada classe. O que significa dizer que tudo depende do tipo de investimento feito no FIDC.
O FIDC se trata de uma renda fixa que envolve o crédito privado, oriundo de títulos de empresas que servem como um investimento.
Portanto, depois de todas essas informações, ficou mais fácil entender do que se tratam os direitos creditórios?
Existem muitas empresas que vendem direitos creditórios, então, se você deseja comprar direitos creditórios pesquise bem!